sexta-feira, 2 de maio de 2014

Dínamo, você se lembra deles nos pneus de bicicletas.


Dínamo é uma máquina para transformar energia mecânica em elétrica, gerando uma corrente contínua através da rotação de uma bobina no interior de um campo magnético gerado por imãs.
Recebeu este nome graças a palavra grega dynamis, que significa força, gerador de eletricidade.


Dínamo antigo gera arrasto
O aspecto do dínamo não mudou muito desde sua invenção, uma bobina interna gera eletricidade, pelo contato com o pneu.
A história dos dínamos nas bicicletas é antiga, em 1888 apareceram as primeiras lâmpadas para faróis de bicicletas alimentadas por um pequeno dínamo, mas a proposta tornou-se viável a partir de 1898, quando o projeto foi ajustado e seguiu sem grandes alterações até os tempos atuais. Estes modelos utilizam um dínamo fixo ao garfo ou quadro da bicicleta, que para ser usado deve ser deslocado no sentido do pneu e através do atrito entre os dois, é gerada eletricidade pela rotação do eixo interno da peça.

Dínamo gerador de eletricidade para bicicletas
O dínamo convencional, ainda muito utilizado por ciclistas de todo o mundo.

A iluminação inicia quando a roda começa a girar, aumenta a intensidade quando mais embalo se consegue e cessa imediatamente ao parar a roda. O sistema gera algum arrasto, pois há contato físico entre as partes (roldana e pneu).

Kit completo de dínamo, modelo antigo.
O kit dínamo “modelo antigo”, com suporte, gerador, farol e lanterna.
Novos tempos, novas tecnologias



Novo tipo de dínamo
O novo sistema de dínamo, mais inteligente, protegido e aerodinâmico, fica embutido no cubo dianteiro, gerando e também acumulando parte da energia, permitindo parar a bicicleta sem a perda da iluminação.

Dínamo atual, incorporado ao cubo dianteiro é simples e elegante.

Estes novos dínamos são mais leves e eficientes, oferecem menor resistência, pois não há o contato direto das partes envolvidas na geração de energia, os campos magnéticos são gerados por movimento natural da parte fixa e móvel, como eixo de roda e corpo do cubo, condição comum a qualquer cubo sem dínamo.

A vedação é por contato, evitando entrada de água e pó, e os fios possuem conectores para facilitar a instalação e retirada das partes, sem processos complicados, e sem cortar os fios.

Existem vários modelos, do básico ao sofisticado, com pistas de rolamentos super polidas e velozes, no mesmo nível dos cubos de ciclismo top de linha, como o Ultegra, para raiações de 32 ou 36 furos, com e sem blocagens e nas mesmas cores dos acabamentos dos demais grupos de peças.


Existem cubos para todos os diâmetros de rodas, pois cada tipo percorre determinada quantidade de centímetros por volta, assim, para maior eficiência na produção da energia elétrica esse detalhe deve ser observado. Existem modelos que abrangem rodas de 16 a 28 polegadas, outros de 26 a 28 polegadas e alguns para rodas pequenas, de 16 a 20 polegadas.

É possível instalar um desses em uma MTB ou Road Bike sem descaracterizar o estilo competitivo da bicicleta, passando despercebido para a maioria das pessoas, pois esses modelos apresentam características similares aos cubos originais, com flanges (discos laterais de onde saem os raios) e corpo central com diâmetros reduzidos e visual moderno.



Quanto aos freios, é possível manter o sistema original, seja V-brake, Cantilever ou Side Pool, se optar por freios a disco, existem opções com sistemas de fixação por parafusos ou com encaixe central (Center lock).

Atualmente, montadoras como Specialized, Breezer e Velorbis fabricam modelos equipados com estes dínamos, mas por enquanto a Shimano não irá comercializá-los por aqui. Lá fora você pode adquirir esses modelos, gastando de US$ 50 a US$ 130, dependendo do modelo.

Fonte;
http://pedaleria.com/dinamo-bicicleta/

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