quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Paraísos existem, principalmente no Brasil...



Um dos destinos mais concorridos do litoral catarinense quando o verão chega para valer, Garopaba oferece de tudo um pouco, reunindo os variados estilos de turistas.

Um paraíso à beira-mar, Garopaba possui 9 belíssimas praias de águas cristalinas, areias brancas e limpas. Tudo isto cercado por morros verdejantes, muitas dunas e encantadoras lagoas. Difícil não se apaixonar por esse lugar privilegiado pela natureza.



Imbituba e Garopaba estão se tornando uma referência nacional do Stand Up Paddle. Cercada de Praias com excelentes ondas e lindas lagoas, esse pedacinho de paraíso localizado no Sul do Brasil em Santa Catarina.

Colonizada por imigrantes açorianos, ainda hoje conserva as características de uma vila de pescadores. Com uma população de aproximadamente 12 mil pessoas, Garopaba recebe na temporada mais de 70 mil turistas vindos de todo o Brasil e do exterior.



A antiga vila de pescadores, descoberta pelos hippies e surfistas nos anos 70, deixou boa parte do bucolismo para trás, mas preserva ainda algumas ruas de chão batido, a pitoresca igrejinha branca na orla da praia central – sempre tomada por coloridos barquinhos – e o ambiente rústico da praia do Ouvidor. Também intactas estão as gigantescas dunas de Siriú – um deleite para os adeptos do sandboard -, e as trilhas que conduzem a mirantes naturais emoldurados por cenários intocados. Um dos caminhos, com seis horas de duração, leva à charmosa Praia do Rosa, escolhida pelas baleias-francas para procriar e amamentar seus filhotes entre os meses de junho e novembro.

Nesta época do ano, na praia central, avenida dos Pescadores acontece o tradicional Carnaval de Garopaba, com desfile de blocos no sábado e diversas bandas durante as 5 noites de folia.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Uma bandeira a se erguer ...



O Rio Pinheiros nasce do encontro do rio Guarapiranga com o rio Grande, e deságua no rio Tietê. Ele tem cerca de 30 km de extensão e já foi conhecido como Jeribatiba ou Jurubatuba. Nos tempos coloniais, o rio Pinheiros foi chamado de Jurubatuba, que em tupi significa "lugar com muitas palmeiras jerivás". Passou a ser chamado de rio Pinheiros pelos jesuítas, em 1560, quando eles criaram um aldeamento indígena de nome Pinheiros. Foi chamado assim por causa da grande quantidade de araucárias (ou pinheiro-do-brasil) que cobriam a região. O principal caminho que dava acesso à aldeia era o Caminho de Pinheiros, que hoje é a Rua da Consolação.



Na década de 1920, estava faltando energia na região por causa da grande imigração, e resolveu-se canalizar o rio, que passou a ser chamado de Pinheiros.A partir da década de 1920, foram iniciadas as obras de retificação do rio Pinheiros. O objetivo destas obras era acabar com as inundações, canalizar as águas e direcioná-las para a Represa Billings, invertendo o sentido das águas, com a usina elevatória da Traição. Com isso, foram criadas condições para a instalação da Usina Hidrelétrica Henry Borden, em Cubatão, que recebia água do rio Tietê pelo rio Pinheiros e pela Billings, aproveitando o grande desnível da Serra do Mar, de mais de 700 metros, para gerar energia elétrica. O rio Pinheiros pode ser encaminhado no sentido mais conveniente, bastando desligar o bombeamento da usina de Traição e abrir uma barragem a jusante no rio Tietê para ele voltar a correr no curso natural. As obras de retificação, junto com a construção de vias expressas de tráfego, isolaram o rio Pinheiros do convívio com a população, antes mesmo de suas águas estarem contaminadas pela poluição. O rio Pinheiros recebe efluentes de 290 indústrias e dejetos de mais de 500 mil famílias, despejados nele a partir de vários afluentes que nele desembocam.



Existem projetos e obras de implantação de coletores-tronco e interceptores por parte da Sabesp, que coletariam o esgoto dos bairros e lindeiros ao rio, enviando-as para tratamento no município de Barueri, garantindo e prometendo a sua recuperação e a volta de alguns tipos de peixes e plantas em suas águas.



O Projeto Pomar foi iniciado em 1999 com o objetivo de recuperação ambiental e paisagística das margens do Rio Pinheiros e para valorizar a cidadania de trabalhadores desempregados.



O Projeto Pomar tem o mérito de proporcionar uma oportunidade para as empresas participarem de uma iniciativa de grande alcance social, aliando-a à preocupação com o meio ambiente.

Ao se associar o Projeto Pomar ao Programa Emergencial de Auxílio-Desemprego (Frentes de Trabalho), foi possível absorver mais de mil trabalhadores desempregados, proporcionando-lhes ocupação, renda e qualificação profissional e melhores perspectivas futuras. Além de aprenderem a prática sobre o plantio e a manutenção da vegetação, os bolsistas (universitários) freqüentam cursos e palestras sobre nutrição, saúde, prevenção de doenças e outros assuntos que contribuem para melhorar suas condições de vida e resgatar sua auto-estima.



Os trabalhos foram iniciados com um criterioso diagnóstico da área, em que se considerou a existência de várias interferências, como redes de transmissão de energia, emissários de esgoto, cabos de telecomunicações, etc. As condições ambientais estavam muito alteradas em relação à situação original. A área encontrava-se abandonada e bastante degradada. Foram realizados estudos e pesquisas sobre as condições ambientais para a escolha das espécies vegetais mais adequadas para serem plantadas ali. Com apoio de técnicos e pesquisadores das unidades do sistema de meio ambiente do estado, tem sido possível irrigar as plantas com a água tratada do Rio Pinheiros, adensar bosques e elaborar pesquisas de monitores nas atividades, que poderão fornecer parâmetros para a recuperação de áreas semelhantes.



A Secretaria do Meio Ambiente Estadual em parceria com empresas privadas, iniciou a recuperação de um trecho de aproximadamente 22 km nas duas margens do Rio Pinheiros, com o plantio de centenas de milhares de mudas arbóreas e arbustivas. Situado entre as pontes do Morumbi e João Dias denominada Trecho-Piloto, os trabalhos se estenderam de dezembro de 1999 a março de 2000, mostrando o acerto das técnicas de cultivo e de manejo adotadas.


Trata-se de um exemplo de sinergia na recuperação ambiental das margens do Rio Pinheiros, que era um dos locais mais degradados da cidade de São Paulo. Desenvolvido por meio de uma parceria envolvendo o Governo do Estado, por intermédio da Secretaria do Meio Ambiente – SMA, a iniciativa privada e a sociedade, transformou-se, hoje, num exemplo de recuperação do meio ambiente para metópoles com grande adensamento.



Agora imagina esse espaço adaptado para as bicicletas e adeptos de caminhadas.. Melhor ainda seria poder caminhar ou pedalar ao lado de um Rio Vivo...

Fontes
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Pinheiros

sábado, 22 de janeiro de 2011

Um grande projetista..



Um dos maiores inventos depois da roda, sem dúvida, foi à bicicleta. Em antiguidade ela antecedeu aos motores a vapor e a explosão, além de ser considerada o “primeiro veículo mecânico” para o transporte individual.

Na história temos um dos grandes gênios da humanidade "Leonardo da Vinci"que descobriu a relação existente entre o corpo humano e a bicicleta.



Leonardo não foi um pintor prolífico, mas foi o mais prolífico desenhista (projetista), mantendo diários cheios de pequenos rascunhos e desenhos detalhados registrando todas as coisas que lhe chamavam atenção.

Grande inventor de sua época, Leonardo da Vinci era um homem à frente de seu tempo. Seu interesse e criatividade em vários campos de estudo deram origem a invenções como: salva-vidas, pára-quedas, bicicleta, entre outras.

A bicicleta é o meio de transporte mais eficiente jamais inventado. A bicicleta é uma alternativa viável ao automóvel. A eficiência da bicicleta é quase inteiramente dependente da sua inércia. Uma bicicleta em movimento funciona no seu pico de eficiência. Até mesmo quando diminui a velocidade, ela continua eficiente. Somente uma parada por completo acaba com toda a energia disponível para o ciclista.

Leonardo da Vinci, através de esboços, idealizou um sistema de transmissão por corrente, mecanismo físico principal que aciona as atuais bicicletas. Entretanto, a bicicleta teve seu nome inserido na história no início de 1790, quando o conde Sivrac da França idealiza o celífero, que era um veículo primitivo de duas rodas ligadas por uma ponte de madeira em forma de cavalo e acionado por impulso alternado dos pés sobre o chão.



Por volta de 1816 o barão alemão Karl Sauerbroun Drais adaptou uma direção ao celerífero. Junto com o primeiro guidão apareceu a draisiana, umas das primeiras bicicletas.No ano de 1855 o francês Ernest Michaux inventa o pedal. Os pedais eram ligados à roda dianteira, e o invento ficou conhecido como velocípede.No ano de 1862, Ernest Michaux consegue fabricar 142 unidades em doze meses, sendo considerado o primeiro fabricante oficial de bicicletas ou biciclos.

Em 1880 Vicent constrói a primeira bicicleta com transmissão aplicada ao cubo da roda traseira e, no mesmo ano, na Inglaterra, Thomas Humbert inventa o quadro de quatro tubos. Com esses dispositivos o conjunto obtém maior estabilidade, principalmente nas descidas e curvas.




O pneu foi inventado em 1887, na Irlanda por John Boyd Dunlop. Em 1891, o francês André Michelin lança o pneu desmontável.

Em 1898, a bicicleta chega ao Brasil vinda da Europa. A partir desta data com sucessivas modificações técnicas e um processo variado de aperfeiçoamento em relação aos materiais empregados e aos vários tipos relacionados esta evoluiu para a atual bicicleta. Em 2007 o Brasil é o 3º maior fabricante de bicicletas do mundo, com 5,5 milhões de unidades, atrás a penas da China e da Índia, países que concentram 76% da produção mundial. Além disso, o Brasil foi em 2007 o 5º maior mercado consumidor de bicicletas do mundo, e possuía nesse mesmo ano uma frota de 65 milhões de bicicletas nas ruas.




A influência de Leonardo na história da arte européia é bastante profunda.Da Vinci não publicou e nem distribuiu os conteúdos de seus cadernos. A maioria dos estudiosos acredita que Leonardo quis publicar os cadernos e fazer com que as sua observações fossem de conhecimento público. Eles permaneceram obscuros até o século XIX. Como não dominava o latim e a matemática, o Leonardo da Vinci cientista era ignorado pelos estudiosos contemporâneos. Hoje é considerado por muitos como o arquétipo do Homem do Renascimento.

Como surgiu o Pedal Urbano em Sampa

Renata Falzoni, após formar-se arquiteta pela FAUM - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Mackenzie, em 1977, começou a trabalhar como repórter fotográfica na imprensa brasileira,tendo passado pela Folha de São Paulo, Revistas Isto É , Placar, Playboy, Nova, Cláudia entre outras publicações, na década de 80. Ser vídeo-repórter de esportes de ação na montanha passou a ser maior objetivo desde 88, quando no TV MIX, na TV Gazeta, marcou do formato "abelha" na TV brasileira. Mas foi só com o surgimento das câmeras mini-digital e das TVs por assinatura que o mercado passou a ser receptivo a esta linguagem.

Foto: Henrique Abreu

Na década de 70 enquanto na Califórnia nascia o Mountain Bike nas loucuras de Gary Fisher descendo as montanhas de Marin County, Renata Falzoni em São Paulo utilizava a bicicleta de uma outra maneira: como meio de transporte.O amor pela bicicleta com o passar dos anos foi além desta utilidade. Os finais de semana reservados para o lazer, começaram a incluir a "bike" como parte das atividades. Eram passeios pela cidade e trilhas no interior paulista. Os passeios noturnos aconteceram quando, durante a semana Renata Falzoni na impossibilidade de pegar uma trilha (pela distância e tempo)e passear tranquila na cidade de dia, escolheu a noite como sendo perfeita para pedalar, pois o número de veículos era reduzidos, cerca de 60%, e conseqüentemente o nível de poluição era mais baixo. Desta época Renata já se considerava uma Night Biker.




Desde 1995, Renata atua na ESPN/Brasil como consultora e vídeo-repórter de aventura, sendo os temas de esportes outdoor na terra sua especialização: trekking, espeleologia, escaladas, mountain bike e outros.

Foto: Henrique Abreu

De forma paralela ao jornalismo, Renata é ativista do transporte em bicicletas. Em 1989 fundou o Night Biker's Club do Brasil e, em janeiro de 98, liderou a comitiva de ciclistas da Campanha Bicicleta Brasil, Pedalar é um Direito, que pedalou de Paraty até Brasília para reivindicar ao Presidente Fernando Henrique Cardoso o cumprimento do Novo Código de Trânsito Brasileiro.

Fontes;
http://www.falzoni.com/index.htm
http://www.lokobikers.com.br/agenda.php

Em agradecimento pelo que sou..



Woodward é um acampamento de férias localizado em uma fazenda da Peensylvaia EUA, e mais outros 6 endereços, com uma estrutura completa de skateparks para Sk8, bike, in line e ainda diversas atividades recreativas ao seu redor, incluindo campo de paintball, corridas Go-Kart, equitação, natação, Ropes Course, pista de ski e snowboard, etc, etc.. Foi lá que em 1989 pilotos brasileiros do BMX, disputavam uma das principais provas mundiais. Marcelo Amaral, Ricardo Martinez (Espanhol), Alessandro Astrini, eram os nomes deles.



Woodward West recebe todos os anos a Old School BMX reunião organizada por Steve Swope, com a presença das lendas vivas do BMX como Dave Voelker, Eddie Fiola, Kevin Robinson, Ron Wilkerson, Denis Mccoy, Dave Norie, Lee Reynolds, Hugo e Oscar Gonzalez, Joe Johson, Matt Hoffman entre outros que fizeram esse esporte se propagar pelos quatro cantos do planeta.

Só quem sabe, reverencia e agradece ...

créditos:
Cesar Rossi (old School Taubaté)
Dr. Paulo Anshowinhas (narração)
Helvídio Mattos (reportagem)
Sr. Saito (concorde Turismo)
TV Cultura (Programa Vitória)

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Um dia de bike em São Paulo, em dias de chuva..


Número de ciclistas continua crescendo

Apesar de encontrar um cenário totalmente desfavorável, o número de deslocamentos diários de bicicletas tem aumentando fortemente na maior capital do Brasil. Em 1997, o número de deslocamentos feitos por bicicleta equivalia a apenas 54% (54 mil viagens diárias) do número de viagens diárias de táxis (91 mil). Nos dez anos seguintes, esse número saltou. Em 2007 já passava a ser 87% (148 mil) superior aos deslocamentos de táxis (79 mil).

Em números absolutos de viagens diárias, a bicicleta foi o segundo modo de transporte que mais cresceu de 1997 a 2007 na cidade: passou de 54 mil viagens por dia para 148 mil, um aumento de 174%. O primeiro modo, com maior crescimento, foi o transporte por moto, que aumentou 294% (de 99 mil viagens diárias em 1997 para 391 mil em 2007).

Os dados são da pesquisa Origem Destino, realizada pelo Metrô de São Paulo, divulgada em 2008. Os deslocamentos de bicicleta considerados não levam em conta aqueles feitos para a prática de esporte e lazer.

Lembrando ainda que a bicicleta além de aliar sáude, lazer e bem estar, não deixa de ser um veículo a propulsão humana, que se encontra inserido no código brasileiro de trânsito. Portanto passe a respeitar, para não sofrer a penalidades previstas em lei.





A Bicicleta no novo Código de Trânsito Brasileiro

Art. 39 - Antes de entrar à direita ou à esquerda, em outra via ou em lotes lindeiros o condutor deverá:

Parágrafo único - Durante a manobra de mudança de direção, o condutor deverá ceder passagem aos pedestres e ciclistas, aos veículos que transitem em sentido contrário pela pista na qual vai sair, respeitadas as normas de preferência de passagem.

Art. 59 - Nas vias urbanas e rurais de pista dupla, a circulação de deverá ocorrer, quando não houver ciclovia, ciclofaixa ou acostamento, ou quando não for possível a utilização destes, nos bordos das pista de rolamento, no mesmo sentido de circulação regulamentado pela via, com preferência sobre os veículos automotores.

Art. 60 - Desde que autorizado e devidamente sinalizado pelo órgão ou entidade com circunscrição sobre a via, será permitida a circulação de bicicletas em passeios.

Art. 69 - É assegurada ao pedestre a utilização dos passeios ou passagens apropriadas das vias e dos acostamentos das vias rurais para circulação, podendo a autoridade competente permitir a utilização de parte da calçada para outros fins, desde que não seja prejudicial ao fluxo de pedestres.

$1º - O ciclista desmontado empurrando a bicicleta se equipara ao pedestre em direito e deveres.

Art. 106 - São equipamentos obrigatórios dos veículos, entre outros a serem estabelecido pelo Contran:

VIII - Para bicicletas e ciclomotores, a campainha, sinalização noturna dianteira, traseira, lateral e nos pedais, e espelho retrovisor do lado esquerdo.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Uma nova modalidade

A modalidade "Frestyle Flatand" também chamada de Solo no BMX, consiste em dominar a Bike em um terreno plano, executando uma variedade de manobras. Mas olha só o que a mulekada anda inventando além do domínio da Bike...


Tim Knoll BMX from Tim Knoll on Vimeo.